11 janeiro 2014

Organização e Democratização do Poder ● As Diretas

escolhaRicardo Costa na sua crónica de 7 de Janeiro de 2014 intitulada “Telegramas de um resgate” traz à discussão um tema que me é muito querido – a escolha dos candidatos aos cargos políticos e a forma em como os partidos os escolhem.

Ele aborda um trabalho que o Henrique Monteiro fez e que foi publicado na Revista do Expresso de sábado dia 28 de dezembro de 2013 sobre ideias que podiam mudar o país, na qual Pedro Magalhães, sociólogo do ICS, deu uma ideia que classifica como "muito simples - estupidamente simples". Esta ideia envolve a escolha dos deputados em que se pretende votar.

Eu devo dizer que não concordo com a ideia proposta pois ela prevê que quem indica os candidatos são os partidos e os eleitores apenas escolheriam a ordem da lista.

Eu, tal como tem sido proposto no LIVRE, preconizo bastante mais a ideia das eleições diretas, ou seja, os eleitores escolhem os candidatos a deputados de uma lista de pessoas que se propõem a ser candidatos. Depois dessa escolha então poderíamos passar à ideia da organização das listas pelos eleitores. E, finalmente, depois dar-se-iam concretamente as eleições.

É claro que para um eleitor votar numa direta de determinado partido teria que pegar uma inscrição (valor simbólico) e ainda não poderia ter ligações a outros partidos, nem ter tido, no último ano relação de nenhum tipo com outro partido, ou seja, só poderiam votar nas eleições diretas os membros do partido em causa e também os eleitores sem nenhum tipo de filiação partidária recente (1 ano).

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