22 janeiro 2014

O outro lado da investigação na Saúde

A investigação das farmacêuticas no que à cura de certas doenças crónicas diz respeito, nomeadamente doenças de pele e outras que diretamente não causam a morte, não existe.

As farmacêuticas só estão preocupadas com o ganho continuado e que é obrigatório pela necessidade de determinados tratamentos que permitem ao doente manter o mínimo de qualidade de vida.

Assim pensa-se que é por isso que a medicina alternativa, bem como os métodos terapêuticos alternativos raramente são postos em prática.

Em Portugal, nota-se, há uma saúde para ricos e outra para pobres.

Seria necessária uma mudança de mentalidades a este nível, nomeadamente ao equipararmos a medicina convencional há medicina alternativa, nomeadamente em termos de comparticipações estatais, bem como à certificação desses cuidados e da qualidade oferecida.

Os balneários termais também ajudam a debelar algumas dores e assim evitam o uso de determinados tipos de medicamentos que, de outra forma, teriam que ser utilizados.

20 janeiro 2014

Empresas com vocação social ➭ O outro lado da barricada...

Pedrosa & Rodrigues paga creches aos filhos dos seus funcionários.

O empresário e presidente da Junta de Freguesia de Gilmonde em Barcelos, Casimiro da Silva Rodrigues, tem realizado um papel que admito ser essencial no mercado laboral português.

Enquanto uns sindicalistas debatem o problema da perda de poder de compra dos trabalhadores portugueses, Casimiro age fazendo o que pode, tendo em conta o quadro legal vigente. Ele acaba por, pelo menos no caso dos trabalhadores com filhos em creches, aumentar o seu poder de compra sem aumentar o salário propriamente dito. Ele criou o cheque creche que viabiliza, sem pagar mais nada ao Estado, a comparticipação do custo mensal com a creche.

Apesar de ser necessária à economia o aumento da Remuneração Mínima Mensal Garantida (RMMG) não é essencial que outras pessoas fiquem à espera deste aumento para se desresponsabilizar da sua parte.

É por isso que penso que devemos homenagear as pessoas que tomam as dores e dificuldades dos seus funcionários e lhes dá o melhor que se pode.

15 janeiro 2014

Com este Governo, o melhor mesmo é Emigrar!

Fernando Tordo, cantor e, para mim, um dos melhores compositores portugueses da atualidade disse que está farto de ver tanta incompetência num Governo em que não votou. – “Não votei neles, não estou para ser governado por este bando de incompetentes.”

Mas antes disso disse ainda: “É muito provável que aproveite estes últimos anos da minha vida, porque não os quero consumir aqui. Eu não quero, eu não aceito esta gente, não aceito o que estão a fazer ao meu país.”

A propósito da possibilidade emigração, Tordo esclareceu: “Seguramente, mas sem drama nenhum. O que é natural é que faça como foi aconselhado a muitos jovens.”

Finaliza de forma sarcástica dizendo: “Vou-me reformar deste país. Não me está a apetecer ficar aqui, de maneira nenhuma. Acho que ainda tenho muita coisa para fazer.”

Espero que tenham tomado juízo. Um Governo constituído por pessoas impreparadas para a realidade portuguesa é o que nós não precisamos. Tenham uma boa viagem.

Por favor, demitam-se!

Ensino e trabalho em Portugal

O problema da economia portuguesa está à muito identificado porém os lobbies não permitem que esse problema seja corrigido.

Há uma política governamental de copiar a forma como se faz política noutros países. A verdade é que tem-se copiado o que está errado.

Um bom sistema de educação e aprendizagem é a melhor forma de se fazer crescer a economia de determinado país, para além de ser a melhor forma de se atrair gente jovem.

Em determinados países do mundo, o sistema de aprendizagem para a profissão que mais tem sido implementado, e com sucesso, é o sistema de aprendizagem em alternância. Neste sistema o aluno/formando tem formação teórica em simultâneo com a formação prática desenvolvida em empresas.

Se uma empresa precisar recrutar um conjunto de pessoas e não conseguir encontrar as pessoas com formação adequada, então esta empresa desenvolverá a formação necessária para atribuir as competências às pessoas que irá contratar.

Em Portugal, infelizmente na maioria dos casos, isso não acontece. Nestes casos o custo da formação é atribuído ao trabalhador ou aos diversos sistemas públicos de ensino ou de formação profissional.

O ensino e a formação profissional tem absorvido imensos recursos ao longo dos últimos anos sem que, na prática, a economia venha a ganhar pessoas qualificadas, ou seja, não há aumento de pessoas habilitadas para desenvolver, com qualidade, determinada função.

Nalguns o problema está do lado da forma em como são desenvolvidos os cursos. Os cursos que são desenvolvidos não têm em atenção a necessidade das empresas do concelho em que é desenvolvida a formação. É preciso perceber que, se um concelho é agrário, não faz sentido desenvolver cursos de informática avançada. Se as pessoas querem aprender informática podem pagar a uma empresa de formação e então farão o curso. Nessa localização, o que interessará é promover cursos de teor agrário.

Noutros locais serão outras as atividades mais necessárias. As empresas devem ser envolvidas e só deverão ser abertos cursos tendo em conta a área e as necessidades ou abundância de pessoas formadas em determinada área.

Se há muitas pessoas desempregadas com formação em calçado não faz nenhum sentido o Estado estar a custear formação nessa área.

Quando falamos de ser o Estado a desenvolver a formação, a discussão tem que ser voltada para a ideia de que em Portugal não há nenhuma organização política que medeie entre o poder estatal e o poder autárquico. Teria muito interesse pensar na Regionalização pois seria mais uma forma de desenvolvimento da economia local. A tutela de todo o sistema público de educação deveria estar do lado do poder regional e isso só acontece com a regionalização. Na falta de melhor solução, deverá ser pensada a possibilidade de transferir essas competências para as autarquias.

14 janeiro 2014

Rendimento Básico Incondicional

Hoje tive a honra de conhecer esta iniciativa e de a poder subscrever.

Esta iniciativa tem como objetivo pedir à Comissão Europeia para “incentivar a cooperação entre os Estados-Membros (de acordo com o artigo 156º do TFUE) com o objectivo de explorar o Rendimento Básico Incondicional (RBI) como uma ferramenta para melhorar os seus respetivos sistemas de segurança social”.

A ideia que está por trás desta iniciativa é, no futuro, oferecer a cada cidadão europeu o “direito incondicional, enquanto indivíduo, a ter as suas necessidades materiais satisfeitas para garantir uma vida digna”.

Em Portugal estivemos lá perto quando foi criado o RSI – Rendimento Social de Inserção – porém, infelizmente, as recentes políticas governamentais afastaram a possibilidade desse direito se manter, apesar de ainda haver uma pequena franja da sociedade que ainda continua a receber esse valor.

Eu acredito que é preciso pensar que a dona de casa, a mãe de família, o filho de maioridade, o pai desempregado, e todos os cidadãos que estão em condições de não alcance, por este ou aquele motivo, de rendimentos próprios, deverão ter direito ao RBI.

O RBI poderia ter como base a RMMG – Remuneração Mínima Mensal Garantida que, no meu entender, deverá ser Europeia. Neste caso o valor do RBI seria um terço da RMMG (RBI = ⅓ * RMMG).

13 janeiro 2014

A Liberdade do LIVRE

Recentemente tenho lido pessoas que pertencem ao grupo «Livre no Porto» a defenderem que o LIVRE se deve coligar a outros partidos, nomeadamente ao BE, nas eleições europeias.

Eu defendo exatamente o contrário. Eu penso que o LIVRE jamais deverá realizar coligações pré-eleitorais pelo facto de pensar que um qualquer partido coligado pré-eleições perde a sua representatividade e não tem forma de demonstrar a sua força política aos demais partidos.

Além disso, sendo o LIVRE um partido que ainda se está a formar e que, na prática ainda não existe, se começarmos a pensar em coligações, creio que também deveremos começar a pensar no porquê da criação do partido. Creio que um partido só tem razão de existência se for eleitoralista, ou seja, se for a eleições pelos seus próprios pés.

Para quem defende que o LIVRE deve ser um partido com caráter coligacionário, eu respondo que o LIVRE pode ter esse caráter fazendo pontes em determinados assuntos fundamentais, tanto na União Europeia como em Portugal, bem como poderá e deverá preparar-se para ser um partido semi-coligacionário, admitindo apenas coligações pós-eleitorais.

O LIVRE deve sem dúvida admitir estas coligações pós-eleitorais desde que as propostas dos partidos com que nos iremos associar não sejam contrárias àquelas que defendemos na nossa Declaração de Princípios.

11 janeiro 2014

Manifesto 3D ● Dignidade, Democracia e Desenvolvimento

O Manifesto 3D, acrónimo de Manifesto “Pela Dignidade, pela Democracia e pelo Desenvolvimento: Defender Portugal” tem no seu intuito a defesa de Portugal além fronteiras, nomeadamente através do desenvolvimento de “um movimento político amplo que no imediato sustente uma candidatura convergente a submeter a sufrágio nas próximas eleições para o Parlamento Europeu”.

Tendo em conta este facto, apesar de incluir nele algumas palavras sábias e ideias corretas, eu não o irei assinar. Não concordo com a ideia de que os partidos, nomeadamente o LIVRE que se está a formar, se unam a outros para concorrem a eleições externas.

E não concordo porquê? Não concordo porque cada partido tem a sua identidade e as suas pessoas e é, com as suas pessoas, membros e apoiantes, que se deve trabalhar e construir uma lista forte, com boas ideias e ideais, para apresentar uma candidatura às Eleições Europeias.

Será através desta candidatura que o LIVRE passará a fazer parte dos principais partidos portugueses. Se o LIVRE aceitasse coligar-se, aconteceria o que aconteceu com outros partidos de menor representatividade, nomeadamente o Partido Ecologista “Os Verdes”, entre outros.

O LIVRE tem e precisa caminhar sozinho pois só assim adquirirá a força necessária para mostrar a Portugal e aos Portugueses que o LIVRE não é, nem será, mais um partido mas sim, será o Partido LIVRE – partido de escolhas livres mantendo como base ideológica aquela que se encontra sobretudo na Declaração de Princípios aprovada a 16 de Novembro de 2013.

Organização e Democratização do Poder ● As Diretas

escolhaRicardo Costa na sua crónica de 7 de Janeiro de 2014 intitulada “Telegramas de um resgate” traz à discussão um tema que me é muito querido – a escolha dos candidatos aos cargos políticos e a forma em como os partidos os escolhem.

Ele aborda um trabalho que o Henrique Monteiro fez e que foi publicado na Revista do Expresso de sábado dia 28 de dezembro de 2013 sobre ideias que podiam mudar o país, na qual Pedro Magalhães, sociólogo do ICS, deu uma ideia que classifica como "muito simples - estupidamente simples". Esta ideia envolve a escolha dos deputados em que se pretende votar.

Eu devo dizer que não concordo com a ideia proposta pois ela prevê que quem indica os candidatos são os partidos e os eleitores apenas escolheriam a ordem da lista.

Eu, tal como tem sido proposto no LIVRE, preconizo bastante mais a ideia das eleições diretas, ou seja, os eleitores escolhem os candidatos a deputados de uma lista de pessoas que se propõem a ser candidatos. Depois dessa escolha então poderíamos passar à ideia da organização das listas pelos eleitores. E, finalmente, depois dar-se-iam concretamente as eleições.

É claro que para um eleitor votar numa direta de determinado partido teria que pegar uma inscrição (valor simbólico) e ainda não poderia ter ligações a outros partidos, nem ter tido, no último ano relação de nenhum tipo com outro partido, ou seja, só poderiam votar nas eleições diretas os membros do partido em causa e também os eleitores sem nenhum tipo de filiação partidária recente (1 ano).

09 janeiro 2014

Paulo Portas e a possível candidatura a Presidente da República

A propósito das declarações de Pires de Lima sobre a possibilidade de Paulo Portas poder vir a ser um dos candidato às próximas eleições para a Presidência da República quero, meus caros amigos/leitores, expressar a minha opinião aqui no blog de todas as opiniões.

Atentem para a expressão «não há de poder ser um bom candidato a Presidente da República». Esta expressão diz muito da coisa. Pires de Lima não afirma que Paulo Portas poderá ser um bom Presidente da República (PR). Ele fala em Portas ser um «bom candidato».

Neste caso, concordo com Pires de Lima. Paulo Portas poderá ser, sem grandes dúvidas, um bom candidato a PR. Não acredito que haja melhor opção para candidato no CDS-PP. Acredito ainda que poderá surgir um bom debate político com esta hipotética candidatura.

Diferente de ser «um bom candidato» seria dizer que ele daria um bom PR. Paulo Portas apenas daria um bom PR se Portugal fosse a República das bananas. Portugal é um país democrático e que as pessoas sabem que não podem dar mais poder do que já deram a pessoas que levam a política para o campo tático, em vez de levar a política para o campo do «servir o país e a população» da melhor forma que se poder até àquele momento em que percebe, tal como Vítor Gaspar percebeu, que já não tinha condições para levar por diante o seu projeto inicial, ou que este projeto deixou de fazer sentido pois não deu resultado.

01 janeiro 2014

Chegou 2014 e… será de mudanças!

2014 será um ano de mudanças para muita gente. Eu acredito que, também na sociedade portuguesa, haverá mudanças consideráveis, nomeadamente ao nível político e sociológico.

Foi por isso que ontem ao final da noite publiquei no Facebook uma imagem com uma descrição que dava conta dessa minha afirmação. Essa afirmação não é mais do que fé ou premunição.