05 fevereiro 2011

Salário Mínimo Europeu


No Novo Portugal pretendemos um Portugal melhor. E, é por isso que, sempre que elas surgem, trazemos ideias novas para melhorar Portugal.
Desta vez surgiu ao analisar as noticias de que na Cimeira dos Chefes de Estado da UE foi posto em marcha o pacto para a competitividade onde os Chefes de Estado e de Governo acordaram avançar com uma maior convergência e coordenação económica de modo a melhorar a competitividade dos seus estados-membros.
As medidas que se falam podem passar pela harmonização de sistemas de pensão, salários, tributação das empresas e mecanismos para limitar o endividamento público.
É neste seguimento e também depois de ler a entrevista concedida por Fernando Ulrich ao Expresso que ainda acentuou ainda mais esta minha ideia. Ele da problemática do desemprego e da necessidade que muitas empresas têm em despedir pessoas. As medidas que estão em cima da mesa em tornar o despedimento mais fácil e mais barato é algo que ele não concorda por inteiro. Não tinha ainda ouvido ninguém pensar desta forma. Ele diz que “(…) tornava os despedimentos mais fáceis, mas mais caros. Se as empresas precisarem mesmo de avançar com despedimento, vamos deixá-las avançar mas ao mesmo tempo minoramos o sacrifício de quem é despedido”. Concordo por inteiro com Ulrich pois ele sugere também durante esta entrevista que o Salário Mínimo passe a ser de 700 euros.
Para mim é pois significativa a ideia dos 700 euros mas eu digo mais. Eu digo 750 euros integrados numa lógica de Salário Mínimo para a UE. O SME surge assim como ideia para o aumento da competição entre os estados-membros da UE quer externa, quer também internamente.
Em muitas áreas da nossa sociedade pode-se ver que, quando se ganha menos, é-se colocado de parte a muitos níveis. É preciso que as pessoas passem a ganhar mais para poderem ter uma vida melhor e com mais possibilidades. O aumento do SM poderia ajudar o estado a diminuir as suas despesas em muitas situações e ter muitas mais receitas pois aumentava o poder de compra, logo aumentava o poder de investimento e, com isso, diminuiria o risco do incumprimento nos créditos à habitação, entre outros.