30 dezembro 2010

Presidenciais 2011– Manuel Alegre vs Cavaco Silva

Percebe-se facilmente que o candidato e atual Presidente da República, Cavaco Silva, não é a melhor escolha para conduzir Portugal até 2015. E percebe-se isto por imensas razões sendo uma delas a percepção que todos nós temos da situação que se viveu ao longo destes últimos 5 anos em Portugal e pela real incapacidade deste governante para trabalhar com os mais necessitados.

Quando Cavaco fala das visitas de estado e do tempo que elas levam a preparar eu fico indignado. Será que um pobre, uma pessoa que como eu é doente crónica, ou até qualquer outra pessoa com reais necessidades de saúde/económicas poderá perceber esta postura perante os gastos exorbitantes nos bancos sem resultados e depois até a diferenciação dos clientes do BPN para os clientes do BPP? E os gastos nessas visitas de estado que não se vêm resultados práticos?

É um facto que aumentam as exportações de produtos portugueses para os mercados visitados. Contudo temos que perceber que os ganhos da internacionalização de algumas empresas não é um ganho estatal, na medida em que há sempre problemas quando a dividir esses ganhos com os operários, mas sim um ganho que gera dividendos para os acionistas das variadas multinacionais que com isso têm obtido mais e mais visibilidade.

Os operários têm que ser defendidos e isto só pode acontecer com boas leis e, para além disso, com novos meios de justiça. Os tribunais têm que ter prazos para cumprir. Um caso tem que ser resolvido em muito menos tempo. Não poderá haver casos a demorar imenso tempo nos tribunais e a terem audiências adiadas imensas vezes. Temos que perceber que a justiça tem que descer à terra. Eu penso que deveríamos pensar no sistema de justiça dos EUA e transpô-lo para a nossa realidade. Um juiz não pode sozinho decidir a vida duma pessoa, tanto para o bem como para o mal. E é por isso que deveríamos ter pessoas de diferentes classes económicas e etárias da sociedade chamadas a formar um júri e, a partir daí, a decidir sobre determinadas situações permitindo que os tribunais fossem mais céleres a decidir.

Entendo pois que o candidato Manuel Alegre poderá ser um grande candidato na medida em que fala na justiça como um dos principais problemas das nossa sociedade.

A justiça é pois, a par da saúde e da discriminação salarial, um dos grandes problemas do nosso país.

Para uma mesma função não pode haver diferentes ordenados numa mesma empresa, bem como, ao nível dos funcionários públicos. Há com certezas princípios que têm que ser revistos. Sou contra a existência de escalões remuneratórios pois não percebo a fundamentação destes. Todos os salários devem crescer anualmente e proporcionalmente com a inflação. O Salário Mínimo em Portugal deve atingir rapidamente os 750 € e deverá ser imposto um Salário Máximo indexado ao Salário Mínimo. Ninguém deve ganhar acima de 5x o Salário Mínimo, ou seja, quando o Salário Mínimo for de 750 € o Salário Máximo será de 3750 €.

Só com leis desta natureza é que poderemos pensar em solidariedade e em promover a igualdade entre os cidadãos dum mesmo país.

26 dezembro 2010

“Corrupção nunca foi prioridade”

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A magistrada Maria José Morgado, em entrevista concedida ao Correio da Manhã afirma “A corrupção é protegida por leis confusas, por um Código do Processo Penal que exige provas impossíveis.

A magistrada afirma que, apesar dos condicionalismos que a Justiça enfrenta, "é sempre possível fazer mais com o pouco que se tem". Sobre o combate à corrupção a magistrada diz ainda que este fenómeno "tem sido um dos principais obstáculos ao nosso crescimento económico". Por outro lado, censura as políticas governamentais sobre a questão. "O combate ao crime económico, nele incluindo a corrupção e o branqueamento de capitais, nunca foi uma verdadeira prioridade de política criminal". in CM

O Novo Portugal apenas tem que concordar com ela. Não há forma de se mostrar melhor tal veracidade pois podemos integrar esta com a entrevista de 21 de Março de 2009, dada ao SOL, em que ela diz convictamente que “há políticos pobres que ao fim de uns anos estão milionários”.

Será mesmo que os políticos ganham, licitamente, o suficiente para conseguirem fazer tais fortunas?

No Novo Portugal pensamos que não. Os políticos devem pensar em servir o povo e não em servirem-se do povo. Um bom político não enriquece com a política mas pode e deve enriquecer os pobres que vai encontrando à sua volta.

10 novembro 2010

Cavaco Silva: Outra Vez?!

É uma Campanha Fraudulenta: Sim ou não?

O orçamento de Cavaco Silva para as Presidenciais ascende a mais de 2 milhões de Euro, mais do que qualquer outro dos três candidatos anunciados.

Afinal, quanto custa a campanha de Cavaco Silva? Quem são os seus financiadores?

Em 2006, Oliveira e Costa, foi o que mais donativos deu para a Campanha de Cavaco Silva, o equivalente ao donativo máximo previsto por Lei.

João Rendeiro, o homem que levou o BPP à falência, foi outro dos financiadores.

Eduardo Catroga, esse homem polivalente que negoceia Orçamentos, também financiou a campanha, de Cavaco Silva, para a Presidência da República. Em 2006 deu 5 mil euros.

A Lei eleitoral determina que os financiadores só serão conhecidos depois das eleições, logo só depois do Presidente ser eleito.

Em termos de remunerações, Cavaco Silva aufere duas pensões, acumulando ainda com essas duas reformas o salário do Presidente de República, totalizando mais de 12 mil Euro por mês.

Afinal, quanto custa Cavaco Silva ao nosso país, esse homem que fala tão pouco a ponto de ninguem saber quem é e quem financia as suas campanhas?

Custou-nos 4 mil milhões!!!

27 outubro 2010

"Povo Imbecilizado"

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."

Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896 mas podia muito bem ser em 2010

Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica

1. Vencimento de Deputados

12 milhões 349 mil Euros
2. Ajudas de Custo de Deputados

2 milhões 724 mil Euros
3. Transportes de Deputados

3 milhões 869 mil Euros
4. Deslocações e Estadas

2 milhões 363 mil Euros
5. Assistência Técnica (??)

2 milhões 948 mil Euros
6. Outros Trabalhos Especializados (??)

3 milhões 593 mil Euros
7. Restaurante, Refeitório, Cafetaria

961 mil Euros
8. Subvenções aos Grupos Parlamentares

970 mil Euros
9. Equipamento de Informática

2 milhões 110 mil Euros
10. Outros Investimentos (??)

2 milhões 420 mil Euros
11. Edifícios

2 milhões 686 mil Euros
12. Transfer's (??) Diversos (??)

13 milhões 506 mil Euros
13. Subvenção aos Partidos na A. R.

16 milhões 977 mil Euros
14. Subvenções Campanhas Eleitorais

73 milhões 798 mil Euros



TOTAL da DESPESA para 2010

191 milhões 405 mil 357 Euros


É uma vergonha para um país que está com um défice elevado os políticos ainda se permitirem a ter mais benefícios que um outro qualquer português. O subsídio de alimentação tem que ser para todos igual, bem como o subsídio de transporte.

Temos que acabar com motoristas particulares e essas coisas. Só um Representante do nosso País - Presidente, Primeiro-Ministro ou Ministro dos Negócios Estrangeiros - quando em visita a outro país deverá ser conduzido por um militar da sua guarda pessoal destacado para o efeito. No território nacional pode muito bem conduzir o seu próprio veículo ou, se preferir, pode pedir o destacamento dum militar para conduzir o seu próprio veículo. Jamais um veículo oficial.

As subvenções também são coisas que cheiram muito mal. Os partidos se querem fazer campanhas que as paguem do próprio bolso ou podem pedir donativos que terão efeitos de redução fiscal para as empresas. Fora isso não deverão ter ajudas do estado para sobreviverem.

Só deverão ter ajudas em despesas de deslocação ao exterior os titulares de cargos de representação (Presidente, Primeiro-Ministro e o Ministro dos Negócios Estrangeiros ou alguém em sua representação, bem como titulares de cargos na UE.).

23 outubro 2010

Carta a José Sócrates

Uma senhora escreveu ao nosso Primeiro-Ministro…

Carta ao Primeiro Ministro

“Exmo. Sr. Primeiro Ministro,

Nunca tomei a iniciativa de lhe escrever. No entanto, as notícias dos últimos dias têm-me feito reflectir um pouco.

Acredito que esta carta não chegue às suas mãos, mas acredite que vai circular pelo País inteiro, de modo a, mais uma vez, os cidadãos reflectirem sobre a vergonha que é o nosso País, ou melhor, a vergonha que são os nossos governantes.

Fiquei indignada com várias coisas, mas comecemos pelo princípio. Pelos vistos, vou ficar sem Abono de Família da minha filha que lhe era atribuído todos os meses. A "barbaridade" de € 11,26 ... que em tempos de dificuldade ajuda a matar a fome (note-se que estou a ser irónica). Pensará que para receber este valor recebo um grande ordenado. Pois está enganado, entre mim e o meu marido chegamos aos € 2.000 mensais. O que hoje em dia são ordenados miseráveis, e tendo em conta que tanto eu como ele somos licenciados.

Isto porque tenho um património no banco valorizado em mais de € 100.000. Este património deve-se à especulação imobiliária exagerada que se tem vindo a exercer nos últimos anos. O mesmo património que o banco me deu a possibilidade de pagar em 45 anos. Ou seja, hei-de morrer antes de poder dizer que o património é realmente meu, e que me custa imenso a pagar todos os meses. Mas, vá lá, ainda me sobra dinheiro para a comida, não posso é fazer gastos "desnecessários" durante o mês com o risco de poder ficar sem dinheiro no tempo que me resta até receber novo ordenado. Quando falo em gastos desnecessários falo de comprar roupa para a minha filha, ir a médicos particulares, pois a saúde na zona do interior está uma autêntica miséria: Hospitais a quilómetros de distância, maternidades fechadas, não há consultas de especialidade. Enfim!

Mas, estou a afastar-me do assunto principal.

Diga-me, Sr. Primeiro Ministro, como pensa dinamizar a natalidade em Portugal, um "País de Velhos" como lhe chamam alguns?! Neste momento, estou grávida do meu segundo filho. Também está a pretender retirar-me a isenção no Hospital e no Centro de Saúde e o Abono Pré-Natal. Tudo por causa do património que não é meu.

Agora vejamos, para além disto também vou receber menos de ordenado, pois vão-me retirar 1%, nos subsídios igualmente e sobe o IVA.

Mas, Deus seja louvado, a partir de Setembro vão voltar a distribuir os Magalhães aos meninos da escola. As nossas crianças não ficam mais inteligentes, não aprendem nada de novo, e melhor ... os computadores não são utilizados na sala de aula. Para que servem então?!

Estou eu, como milhares de contribuintes, a pagar por um brinquedo.

Estamos todos a pagar por uma crise que não foi criada por nós. Tudo se deve à má gestão dos governantes presentes e passados. Porque têm de ser sempre os mesmos a pagar as dívidas? Eu já tenho as minhas, as do banco, daquele património que não é meu. Porque tenho eu de pagar as dívidas dos outros?

Não falando em postos de trabalho precários, ordenados miseráveis, um número infindável de desempregados, idosos com reformas vergonhosas.

Todas estas pessoas, Sr. Primeiro Ministro, são lesadas com as suas medidas para baixar o défice, situação provocada por vós.

O pagamento nas SCUT é uma situação que não me lesa directamente, nem tão pouco a subida nos transportes públicos, pois como lhe disse antes, vivo no interior. Mas estou solidária com as pessoas que, mais uma vez, têm de reduzir o seu nível de vida, muitas das vezes já sendo ele bastante baixo, para pagar uma factura que não é deles.

Não vou falar dos ordenados dos governantes, nem das regalias, nem das reformas de alguns, nem das reformas acumuladas de outros, dos automóveis ao serviços oficial, nem dos absurdos do TGV e terceira ponte sobre o Tejo ... não vou falar agora disso, pois há outra questão que me indigna profundamente.

Não querendo ser racista, mas correndo o risco de assim o parecer, a minha questão é esta, Sr. Primeiro Ministro: em todas estas medidas de contenção, diga-me, por favor, como fica a situação da etnia cigana?

Porque em nada contribuem para a economia ou desenvolvimento do País, não trabalham, não vão à tropa, têm casas "à borla" (e ainda se queixam de não ser ao gosto deles), não fazem descontos como muitos idosos que trabalharam uma vida inteira para agora terem uma reforma miserável, vendem nas feiras livremente e ainda recebem Rendimento Mínimo de Inserção ...

Diga-me, Sr. Primeiro Ministro, em que são lesados estes cidadãos do mundo (como eles próprios se intitulam)? Em que base contribuem ele para a descida do défice?

Recebendo estes senhores os subsídios em Portugal não são eles, como cidadãos portugueses, também obrigados a pagar esta factura que nos está a custar a todos, ou melhor dizendo, a alguns?

E ainda diz o Sr. Primeiro Ministro, ou alguém do seu gabinete, que estas medidas são para fomentar o equílibrio e a justiça social. Só se for no seu mundo de fantasia!

Sem outro assunto de momento, sou
Uma cidadã Portuguesa!”

Esta senhora escreveu uma carta com que eu, na maioria, concordo. À excepção do facto de ter colocado os ciganos todos no mesmo molho. Há os bons e os maus ciganos como em todas as etnias.

13 outubro 2010

Carta aberta para Mário Soares

(?) Perguntamos ao Sr. Dr. Mário Soares, através desta carta aberta, se as opções abaixo indicadas chegam como alternativas ao aumento de impostos, conforme foi pedido pelo próprio:

  1. 1 - Acabar com as pensões vitalícias e restantes mordomias de todos os ex-presidentes da República (os senhores foram PR's, receberam os seus salários pelo serviço prestado à Pátria, não têm de ter benesses por esse facto);
  2. 2 - Acabar com as pensões vitalícias e / ou pensões em vigor dos primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros (os Srs. deputados receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como deputado, não têm nada que ter pensões vitalícias nem serem reformados ao fim de 12 anos; quando muito recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade como os restantes portugueses - veja-se o caso do Sr. António Seguro que na casa dos 40 anos de idade já tem direito a reforma da Assembleia da República);
  3. 3 - Reduzir o n.º de deputados para 100;
  4. 4 - Reduzir o n.º de ministérios e secretarias de estado, institutos e outras entidades criadas artificialmente, algumas desnecessárias e muitas vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys";
  5. 5 - Acabar com as mordomias na Assembleia da República e no Governo, e ao invés de andarem em carros de luxo, andarem em viaturas mais baratas, ou de transportes públicos, como nos países ricos do Norte da Europa (no dia em que se anunciou o aumento dos impostos por falta de dinheiro, o Estado adquiriu uma viatura na ordem dos 140 mil ¤ para os VIP's que nos visitarão);
  6. 6 - Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);
  7. 7 - Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);
  8. 8 - Criar um tecto para as reformas, sendo que nenhuma poderá ser maior que a do PR;
  9. 9 - Acabar com o sigilo bancário;
  10. 10 - Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem centenas de lugares na administração do Estado.

Espero que estas 10 alternativas cheguem, senão há mais.

Autor,
Zé do Povo

04 outubro 2010

Carta Aberta aos Voluntários do Sócrates de Lisboa

Carta Aberta Falam sobre "os problemas que afectam os mais carenciados" mas não percebem que as políticas deste governo não estão a ajudar os mais carenciados!

Enquanto o Sócrates não evoluir na ideia "Robin Hood" isso de dizerem que se preocupam com "os problemas que afectam os mais carenciados" é uma falácia.

O que o governo se tem preocupado é manter a economia para os grandes grupos portugueses continuarem em alta. Esquecem-se que quem movimenta a sociedade são os pobres, aqueles que recebem menos de 1000 euros e os que recebem 1500 euros não são ricos.

A sociedade vai de mal para pior. O nosso sistema político não tem qualidade na medida em que o pobre é sempre o mais atingido.

Se descontarmos 5% dum salário de 1.500 euros são 75 euros. Se tirarmos os mesmos 5% de um salário de 10.000 euros são 500 euros. Será que não fica pior alguém que tá a ganhar 1.500 euros que passa a receber 1.425 euros do que alguém que passa a receber 9.500 euros? Será que não seria mais justo o que ganha 10.000 passar a ganhar metade? 5.000 euros ainda é muito dinheiro.

Eu acredito que num país como Portugal os políticos e funcionários públicos ou de empresas onde o estado tivesse presente detendo a maioria das cotas não deveriam ganhar mais de que 5.000 euros de salário base. Em tempos de crescimento na economia onde as empresas têm lucros avultados poderiam dar prémios até o máximo de um ordenado. É preciso acabar com as ajudas de custo. Isso de um governante ter subsídio para comprar roupa não está nada bem. É que toda a gente tem que andar vestida quando vai trabalhar e a maioria tem que pagar a sua farda do seu salário.
Vejam o que acontece com os polícias.

E a ideia do Presidente da República ter um valor disponibilizado no orçamento para dar jantares é um ultraje. Eu sou contra isso. Acho que o governo precisa de mudar os poderes e direitos instituídos.

Ah! Eu também acho que precisam de acabar com as viagens pagas aos deputados. Faz parte da profissão deles viajar. E se acham que eles têm que ganhar um pouco mais para poderem pagar as viagens do seu bolso tudo bem. Mas, hoje em dia, com a informática cada vez mais evoluída pode-se ter reuniões bastante proveitosas à distância o que faz com que se produza mais e se perca menos dinheiro e tempo nas viagens.

Há muita coisa a mudar. E é por isso que sou contra a ideia de que tem que ser o pobre a pagar. Já para não falar na ideia de portajar as Scuts quando temos estradas nacionais em muito mau estado, cheias de buracos, e que não são feitas obras quando é pago um imposto de circulação automóvel. Eu penso que poderiam pensar num imposto sobre os ganhos os lucros das empresas de transportes que seria deslocado para o Instituto Estradas de Portugal para poderem ter mais meios financeiros para fazer obras. Mas também penso que se baixassem os salários e o número de pessoas que têm cargo de chefia nesse instituto a coisa seria melhorada. 3.000 euros para gerir este instituto é mais do que suficiente.
Se alguém achar pouco 3.000 euros como ordenado para trabalhar numa empresa pública pode muito bem ir trabalhar para o privado ou para fora de Portugal.

No que concerne à Saúde em Portugal há muito a fazer. A legislação tem que passar a tabelar todas as actividades médicas e assim terminar com as diferenças enormes de preços entre público e privado. Para além disso tem que se valorizar o privado em algumas áreas muito especificas: Medicina Dentária, Oftalmologia, Endocrinologia/Nutrição, Psicologia e Psiquiatria.

Ainda tem muito mais coisas a melhorar...

Ideias não faltam onde se pode ir buscar dinheiro para não necessitar tirar aos pobres para dar ao estado. O estado tem e pode tirar aos ricos para poder fazer a distribuição pelos pobres e principalmente para não necessitar tirar aos pobres para equilibrar o orçamento.

02 outubro 2010

Regionalização

Portugal Preconizando eu a existência de um Rei ou a alteração à forma de nomeação do candidato a Presidente da República, bem como as suas condições de elegibilidade diminuindo a idade mínima para esta candidatura e aumentando o número de anos do mandato para 5 anos e colocando o número máximo de mandatos consecutivos para PR em 3 consecutivos em 6 mandatos possíveis penso que…

A Regionalização concretizada em Unidades Territoriais é algo que tem que avançar no sentido de ser criado um Órgão Legislativo por Unidade Territorial – Assembleia Territorial – onde os seus Deputados colocariam alguns representantes a discutir na Assembleia da República. Com esta reestruturação, o número fixo de Deputados eleitos nas Eleições Legislativas seria reduzido para 40% dos actuais.

Uma mudança na forma de legislar, deixando de depender do Primeiro-ministro no poder ajudaria imenso a mudar a forma como se faz política em Portugal.

Temos que inverter o poder. O poder tem que deixar de vir de cima para baixo e passar a ir de baixo para cima.

01 outubro 2010

Revolução de Mentalidades

Che Guevara Portugal precisa de uma Nova Revolução!

Chegou a hora de lutarmos por um Novo Portugal.

Não podemos esquecer o 25 de Abril de 1974 onde corajosos portugueses deram a sua vida para que tivéssemos um Portugal onde o povo tivesse voz.

Temos que acabar com este Portugal tirano onde quem manda é o poder financeiro.

Temos que fazer perceber que, se o governo não trabalha no sentido de acabar com as desigualdades financeiras entre ricos e pobres, então este governo já não serve para liderar Portugal.

Queremos governantes que digam basta. Basta de empresas que apenas pensam nos lucros quando se vêm pessoas a passar necessidades. Basta de empresas que, pelo lucro, ultrapassam barreiras éticas. Basta de pessoas egoístas que guardam o seu dinheiro nos bancos em vez de investirem em ideias inovadoras de jovens saídos das universidades à procura de uma oportunidade.

Neste país pobre que outrora foi rico há pessoas que, se quisessem, poderiam fazer dele um país rico. Mas como não têm ideias, nem necessidades não se importam com os problemas que outros, com ideias e necessidades, têm para conseguir financiamento para desenvolver o seu negócio.

Temos que acabar com a ideia de que é melhor ter uma loja fechada que alugá-la a um baixo preço.

Tantas e tantas coisas precisam ser mudadas neste Novo Portugal. E é por isso que nasceu este blog.