27 outubro 2014

OE 2015 – depósito e recolha de lixo (sem sacos)

A situação do pagamento de uma taxa por utilização de sacos plásticos, à partida, não me faz nenhuma confusão pois, em algumas superfícies comerciais, a utilização de sacos plásticos já acarretava custos. No Lidl, por exemplo, os sacos sempre tiveram um custo para quem os quisesse trazer. No Pingo Doce não me lembro se fora desde sempre porém no Pingo Doce há uma diferença que é a reutilização do saco até que este se danifique e, quando isso acontecer, o Pingo Doce troca o saco sem custo para o utente. Neste último caso, assegura-se que os sacos sejam usados quase em exclusivo para transporte das compras.

Muita gente ter-se-há de adaptar. Já não vai poder fazer compras imprevistas ou terão que trazer consigo, sempre, uns sacos.

Há, no entanto um quesito que me preocupa mais que a tal taxa. Muita gente utiliza os sacos oferecidos noutras superfícies comerciais (Continente, Jumbo, …) para depositar o lixo doméstico nos contentores comunitários. Por este motivo prevejo alguma dificuldade de adaptação à vida sem sacos de algumas pessoas e ao aumento de lixo depositado em locais que não foram feitos para o efeito, isto pelo motivo de que, se com sacos as pessoas já largavam lixo em qualquer local, sem sacos ainda será pior.

Há, sem dúvida, necessidade de utilização de sacos plásticos para embalar o lixo. Como é que as pessoas passarão a entregar o seu lixo nos caixotes do lixo? Será entregue sem saco? Será que as pessoas levarão o lixo sem saco? E o cheiro que vai advir da ausência de sacos?

Torna-se necessário discutir este problema. Seria necessário implementar um sistema de recolha de lixo diferente para que os sacos deixassem de fazer falta. Sugiro o sistema implementado pela autarquia da Maia. Esta autarquia ofereceu aos seus munícipes um eco-ponto para que estes possam fazer a separação do lixo de forma eficiente. Se esse modelo fosse replicado em todo o território nacional poder-se-ia, sem utilização de sacos plásticos, realizar-se a recolha eficiente dos detritos, aumentando a reciclagem e diminuindo o volume de lixo que vai para aterro.

25 outubro 2014

A Ditadura de Momento e do Momento


Se olharmos verdadeiramente para o passado podemos perceber que Passos Coelho não sabe fazer oposição pois não apoiou o seu antecessor quando o país do seu apoio necessitava. Portugal, na pessoa do seu ex-PM, José Sócrates, teve, então, necessidade de chamar a Troika.
Agora, volvidos quase 4 anos, percebe-se que os portugueses erraram ao dar poder ao famigerado mal-feitor. Os pobres foram oprimidos pois este sempre tentou cortar nos mais fracos e nunca naqueles que mais tinham e ainda o têm.
O que eu sugiro é que olhe para si e perceba que não fez a oposição que hoje solicita aos outros. Fazer oposição com qualidade é saber que, para um Bem Comum – o Bem de Portugal e dos portugueses –, não é necessário que se esteja na posição mais alta, ou seja, no lugar de PM. Note-se que, no nosso país, o lugar de PR é, pelo que se tem visto, uma figura decorativa e sorvedora de dinheiro.
Ele quis ser PM e os portugueses deixaram-no. Agora ele demonstrou não ser capaz de gerir uma equipa, um Governo, e não percebe ou não quer perceber que, em Democracia, quem manda é o povo e o povo já não o quer lá à muito tempo.
Se fosse uma boa pessoa, um bom político, afastar-se-ia e daria oportunidade a outros. Tem que perceber que fazer-se política de qualidade é olhar-se em todas as direções e perceber que todos os outros precisam de ser acarinhados e ajudados. Os mais fortes, aqueles que têm muito, precisam entender que, se perderem algum, só perdem porque Portugal tem que ser solidário com quem menos tem e realmente precisa.
A democracia, em Portugal, não pode continuar a ser uma "Ditadura de Momento".

21 outubro 2014

Sistema de pagamentos das ex-SCUT

A APDC vai avançar com uma providencia cautelar no sentido de acabar com o atual (não) regime de pagamento nas ex-SCUT. Adriano Gouveia, jurista da APDC, disse à agencia lusa que será necessário criar uma discussão “de forma séria” sobre o referido sistema de pagamentos. Para Adriano Gouveia e para a APDC, o sistema de pagamentos das ex-SCUT viola a CRP no “direito à informação e princípio de igualdade”.

Refere ainda que, ao não existir “proporcionalidade” na forma de taxar as ex-SCUT pois, uma pessoa pelo mesmo percurso pode pagar um valor muito superior a outra, ao serem aplicadas as taxas e coimas por atraso no pagamento.

Tantas situações que são abordadas por Adriano Gouveia e para as quais o «Pode Opinar» tem, sem sobra de dúvidas, uma opinião semelhante. É preciso colocar de parte a ideia de que devemos aceitar tudo o que nos é imposto e lutar sempre para que as coisas possam ser realizadas de forma, cada vez mais, correta.

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