13 janeiro 2014

A Liberdade do LIVRE

Recentemente tenho lido pessoas que pertencem ao grupo «Livre no Porto» a defenderem que o LIVRE se deve coligar a outros partidos, nomeadamente ao BE, nas eleições europeias.

Eu defendo exatamente o contrário. Eu penso que o LIVRE jamais deverá realizar coligações pré-eleitorais pelo facto de pensar que um qualquer partido coligado pré-eleições perde a sua representatividade e não tem forma de demonstrar a sua força política aos demais partidos.

Além disso, sendo o LIVRE um partido que ainda se está a formar e que, na prática ainda não existe, se começarmos a pensar em coligações, creio que também deveremos começar a pensar no porquê da criação do partido. Creio que um partido só tem razão de existência se for eleitoralista, ou seja, se for a eleições pelos seus próprios pés.

Para quem defende que o LIVRE deve ser um partido com caráter coligacionário, eu respondo que o LIVRE pode ter esse caráter fazendo pontes em determinados assuntos fundamentais, tanto na União Europeia como em Portugal, bem como poderá e deverá preparar-se para ser um partido semi-coligacionário, admitindo apenas coligações pós-eleitorais.

O LIVRE deve sem dúvida admitir estas coligações pós-eleitorais desde que as propostas dos partidos com que nos iremos associar não sejam contrárias àquelas que defendemos na nossa Declaração de Princípios.

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