26 abril 2014

Abandono da ferrovia no interior…

A ferrovia e o abandono desta pelos nossos políticos e pelos governantes dos últimos anos é algo que precisa de ser, cada vez mais debatido nos nossos debates e na nossa política de mobilidade no que à mobilidade de cidadãos na Europa nos diz respeito.

É preciso modificar isto. Ser livre, algo afirmado com a Revolução de Abril é, com certeza, ter capacidade de, sem recurso a um veículo automóvel, poder deslocar-se no nosso país. No que ao turismo diz respeito, não deixando de considerar o turismo de autocaravana feito nas velhinhas estradas nacionais, é também feito com recurso aos transportes públicos.

A deslocação do cidadão só é facilitada quando este tem acesso a transportes públicos do Estado, nomeadamente os transportes públicos ferroviários (comboio e metro).

É neste sentido que em muitas terras, muita gente luta contra o fim de algumas linhas, o que apenas beneficia terceiros, ou seja, os donos das petrolíferas pois, com este governo, foi afastada a ideia da aposta massiva nos veículos elétricos.

Não vou repetir opiniões de terceiros mas concordo em grande parte com a opinião de Manuel Tão, especialista em comboios,  patente neste artigo em que este considera que o Governo não tem qualquer estratégia em termos de transporte ferroviário.

Por muitas razões, considero o investimento na ferrovia como fundamental. A meu ver, o transporte ferroviário é o transporte dos mais pobres e das pessoas com consciência ecologista. Eu, sempre que me desloco sozinho ao Porto, vou de comboio pois é com certeza, por pessoa, o meio mais económico e menos poluente em que me posso deslocar.

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