17 dezembro 2013

União Europeia – Evolução

Mario Draghi disse que “a união bancária não é a panaceia para eliminar a fragmentação no mercado financeiro e estabilizar completamente a zona euro” – NM.

Neste sentido devo concordar com Draghi. Ele é sem dúvida uma pessoa que percebe para onde tem que (voltar a) caminhar a União Europeia (UE).

A UE tem que modificar a sua matriz. É necessário que comecemos a pensar numa mudança ao nível político, fiscal e, sobretudo, económico.

Ao nível político será necessário pensar num modelo em que cada país deverá passar a funcionar como um Estado, que obtém os seus fundos através de ganhos internos, bem como através de mecanismos de solidariedade que serão fomentados para que passe a haver o verdadeiro equilibro sócio-económico em toda a UE, porém perdendo grande parte da sua independência no sentido em que a decisão última deixaria de ser interna (em Portugal) para passar a ser externa (na UE). Este modelo deverá ser semelhante àquele que tão bem conhecemos e a que ainda hoje chamamos de Estados Unidos da América (EUA).

No paradigma fiscal podemos alicerçar as ideias fiscais em duas. A primeira é que haverão impostos comunitários – pagos equitativamente ao longo de toda a UE; bem como, impostos estatais – como origem específica em cada país devido às suas especificidades internas. Os impostos estatais, bem como os que possam ser regionais ao nível estatal serviram o intuito de, muitas vezes, financiar a manutenção de espaços públicos (e.g. As praias que necessitam ser vigiadas, bem como nelas terão que ser mantidas condições para que permita o sua boa utilização e sem riscos para quem as utiliza.).

A finalizar, o paradigma económico que está assente numa ideia em que as condições financeiras devem ser semelhantes ao longo de toda a UE. Neste sentido deverá ser decretado o Salário Mínimo Europeu, bem como as tabelas de remunerações europeias por profissão. Os cidadãos europeus utilizam uma mesma moeda mas, ainda não compram o mesmo que outros compram com o seu salário noutros países. É preciso que se equilibre o poder aquisitivo pois só assim se poderá falar em Sociedade Justa e Solidária.

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