15 setembro 2012

Não foi tão mau assim!

Muitos falaram contra José Sócrates. Quem falou pouco percebe de economia e política. Sócrates fez crescer Portugal, porém não o suficiente para podermos evitar sermos afetados pela crise internacional – aquela que ficou conhecida como a crise do subprime.
Por tudo isto não concordo que o Sócrates tenha feito assim tão mal a Portugal. Neste país a maioria das pessoas não gosta de pagar impostos, mesmo aqueles que mais o poderiam fazer – os mais ricos. Tantos empresários procuram fugir aos impostos.
A parte em que penso que o ex-Primeiro-ministro, José Sócrates, errou foi na ausência de uma força fiscal mais forte, mais capaz de verificar e dar a conhecer as regras existentes.

Existem leis que ninguém faz cumprir e isso faz com que a nossa economia se recinta.

Olhemos o exemplo de quando vamos ao café. Não há um registo da nossa compra. Não creio que se deva imprimir recibos por cada visita mas, para efeitos fiscais, deverá ser criado um histórico virtual, por cliente, de forma a que ao fim do mês o cliente possa receber uma fatura eletrónica no seu email com os consumos efetuados. Assim evita-se perda de recursos e poderá permitir a criação de novas tecnologias de pagamentos de serviços ao obrigar que todos os tipos de negócios sejam obrigados a utilizar um equipamento informático. Mais ainda permite aumentar o emprego ao criar a necessidade de haver técnicos que apoiem a gestão de uma empresa, sendo estes responsáveis pela gestão destas plataformas e, possivelmente, gerentes da empresa/loja em causa.
É preciso mais ainda. É preciso pensar em mudanças ideológicas: liberalizar a venda em locais próprios das drogas leves (provavelmente junto a hospitais e/ou centros de saúde), acabar com o monopólio do jogo e, finalmente, legalizar a mais antiga atividade do mundo (prostituição).
Com estas medidas, muita da economia paralela teria um fim.

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