04 outubro 2010

Carta Aberta aos Voluntários do Sócrates de Lisboa

Carta Aberta Falam sobre "os problemas que afectam os mais carenciados" mas não percebem que as políticas deste governo não estão a ajudar os mais carenciados!

Enquanto o Sócrates não evoluir na ideia "Robin Hood" isso de dizerem que se preocupam com "os problemas que afectam os mais carenciados" é uma falácia.

O que o governo se tem preocupado é manter a economia para os grandes grupos portugueses continuarem em alta. Esquecem-se que quem movimenta a sociedade são os pobres, aqueles que recebem menos de 1000 euros e os que recebem 1500 euros não são ricos.

A sociedade vai de mal para pior. O nosso sistema político não tem qualidade na medida em que o pobre é sempre o mais atingido.

Se descontarmos 5% dum salário de 1.500 euros são 75 euros. Se tirarmos os mesmos 5% de um salário de 10.000 euros são 500 euros. Será que não fica pior alguém que tá a ganhar 1.500 euros que passa a receber 1.425 euros do que alguém que passa a receber 9.500 euros? Será que não seria mais justo o que ganha 10.000 passar a ganhar metade? 5.000 euros ainda é muito dinheiro.

Eu acredito que num país como Portugal os políticos e funcionários públicos ou de empresas onde o estado tivesse presente detendo a maioria das cotas não deveriam ganhar mais de que 5.000 euros de salário base. Em tempos de crescimento na economia onde as empresas têm lucros avultados poderiam dar prémios até o máximo de um ordenado. É preciso acabar com as ajudas de custo. Isso de um governante ter subsídio para comprar roupa não está nada bem. É que toda a gente tem que andar vestida quando vai trabalhar e a maioria tem que pagar a sua farda do seu salário.
Vejam o que acontece com os polícias.

E a ideia do Presidente da República ter um valor disponibilizado no orçamento para dar jantares é um ultraje. Eu sou contra isso. Acho que o governo precisa de mudar os poderes e direitos instituídos.

Ah! Eu também acho que precisam de acabar com as viagens pagas aos deputados. Faz parte da profissão deles viajar. E se acham que eles têm que ganhar um pouco mais para poderem pagar as viagens do seu bolso tudo bem. Mas, hoje em dia, com a informática cada vez mais evoluída pode-se ter reuniões bastante proveitosas à distância o que faz com que se produza mais e se perca menos dinheiro e tempo nas viagens.

Há muita coisa a mudar. E é por isso que sou contra a ideia de que tem que ser o pobre a pagar. Já para não falar na ideia de portajar as Scuts quando temos estradas nacionais em muito mau estado, cheias de buracos, e que não são feitas obras quando é pago um imposto de circulação automóvel. Eu penso que poderiam pensar num imposto sobre os ganhos os lucros das empresas de transportes que seria deslocado para o Instituto Estradas de Portugal para poderem ter mais meios financeiros para fazer obras. Mas também penso que se baixassem os salários e o número de pessoas que têm cargo de chefia nesse instituto a coisa seria melhorada. 3.000 euros para gerir este instituto é mais do que suficiente.
Se alguém achar pouco 3.000 euros como ordenado para trabalhar numa empresa pública pode muito bem ir trabalhar para o privado ou para fora de Portugal.

No que concerne à Saúde em Portugal há muito a fazer. A legislação tem que passar a tabelar todas as actividades médicas e assim terminar com as diferenças enormes de preços entre público e privado. Para além disso tem que se valorizar o privado em algumas áreas muito especificas: Medicina Dentária, Oftalmologia, Endocrinologia/Nutrição, Psicologia e Psiquiatria.

Ainda tem muito mais coisas a melhorar...

Ideias não faltam onde se pode ir buscar dinheiro para não necessitar tirar aos pobres para dar ao estado. O estado tem e pode tirar aos ricos para poder fazer a distribuição pelos pobres e principalmente para não necessitar tirar aos pobres para equilibrar o orçamento.

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