Quando paro para pensar sobre a mobilidade sempre me vem à ideia duas coisas:
➊ O fomento do transporte ferroviário;
➋ A complementaridade do próprio transporte ferroviário.
Sabe-se que a maioria das cidades não estão preparadas para o transporte ferroviário mas que apresentam condições para que se possa promover a utilização de minibus, utilizando a tecnologia CIVITAS.
É por isso que batalho. Onde há possibilidade de implementação ou melhoramento da ferrovia, deve-se investir nela. Onde não há ferrovia deve-se investir na complementaridade da existente, utilizando nas estradas nacionais os minibus que a conseguirão. É claro que terão que haver muitos horários, quer no minibus, quer nos comboios, para que se possa, cada vez mais, garantir aos passageiros a eficiência de um transporte público que antes só era conseguida através ao automóvel próprio ou táxi.
E podem dizer que será o fim da utilização dos táxis pois aí eu respondo que não. Os táxis vão a todo o lado e os minibus não. Os minibus terão como função terminar com as frotas dos atuais autocarros nas deslocações de carreira, deixando apenas o lugar desses autocarros para viagens de longa distância (expressos, excursões, etc.), bem como, potenciar a utilização da ferrovia (intercidades).
Em Portugal, os expressos nos autocarros vão continuar a concorrer com o alfa-pendular. Essa é a ideia e algumas empresas até podem assustar-se mas só ficarão a perder as empresas de automóveis que ainda insistam em fabricar veículos com a utilização exclusiva de combustíveis fósseis.
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